O influenciador digital Hytalo Santos e o marido, Euro, serão transferidos de São Paulo para a Paraíba nesta quinta-feira.

 

Influenciador Hytalo Santos e marido são transferidos para a Paraíba após prisão em São Paulo

O influenciador digital Hytalo Santos e seu marido, Israel Natan Vicente, conhecido como Euro, serão transferidos de São Paulo para a Paraíba nesta quinta-feira (28), para dar prosseguimento ao processo judicial no estado de origem. O casal foi preso em Carapicuíba, na Grande São Paulo, em 15 de agosto, acusado de crimes como tráfico de pessoas e exploração sexual de crianças e adolescentes.

A transferência foi determinada pela Justiça de São Paulo, após um pedido da defesa do influenciador, que solicitou que o casal fosse julgado em seu estado de origem, onde os supostos crimes teriam ocorrido. Ambos estavam detidos no Centro de Detenção Provisória (CDP) 1 de Pinheiros, na capital paulista.

Segundo informações da CNN Brasil, a transferência ocorrera em um voo comercial e os custos serão arcados pelo estado da Paraíba. Ao chegarem em João Pessoa, a previsão é de que eles passem por exames de corpo de delito antes de serem levados para a Penitenciária Desembargador Flóscolo da Nóbrega, conhecida como Presídio do Roger.




Entenda o caso

As investigações contra Hytalo Santos e Israel Natan Vicente ganharam visibilidade após um vídeo do youtuber Felca denunciar a exploração de menores de idade nas redes sociais do influenciador. Segundo a Polícia Civil, as denúncias apontam que o casal aliciava adolescentes em situação de vulnerabilidade, oferecendo-lhes moradia e ajuda financeira em troca de participações em lives e conteúdos.

O Ministério Público da Paraíba (MPPB) iniciou uma investigação, resultando na expedição de mandados de prisão preventiva. A defesa do casal nega as acusações e afirma que ambos são inocentes, tendo se colocado à disposição das autoridades. A Justiça da Paraíba, onde o caso tramita, já negou um pedido de habeas corpus para a soltura dos dois, e o Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve a prisão preventiva.

Com a transferência, o processo seguirá na 2ª Vara da Comarca de Bayeux, na Paraíba, de onde partiram os mandados de prisão.

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